A semana que passou também marquei uma orientação na quarta-feira, dia 20 de julho, depois da oficina do Ailton Galvão. A orientação foi por meio de um bate papo informal no almoço no Restaurante Mafalda.
- O Ailton comentou que achou cedo colocar numa seqüencia definida as imagens internas da morte para ensaio: entendi a orientação dele, mas eu precisava fazer isso somente para limpar os qualidades de movimentos que cada imagem interna evocava. Acho que consegui fazer isso na semana passada, tanto é que apresentei movimentos mais limpos e pesquisados para a Cintia Napoli na quinta-feira a noite.
- Ele comentou a respeito da agitação que possuo, tanto na apresentação que fiz do meu solo quanto no workshop que ele ministrou. Pontuou que tenho movimento natural leve e ágil, que se torna bonito em cena, no entanto acredita que há outros universos com qualidades de movimentos distintos que eu poderia explorar melhor.
- No mais, conversamos sobre o workshop do dia, como foi interessante e ao mesmo tempo difícil revisitar o passado e trazer imagens dele para o processo criativo. Conversamos e concordamos que a arte não é terapia, no entanto eu comentei que indiretamente ela vai resolvendo muitas coisas em nós.
- Também relatei o meu aprendizado de que a arte é mais do que um sistema de ensino. Por isso, preciso tomar cuidado para que o trabalho não fique didático demais. Percebo isso em algum espetáculo de teatro que parece querer ensinar o público. Eu acredito que a arte pode ser usado a favor do ensino, mas ela não pode limitar-se dentro dessa função.
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